Festa do Avante!, momento único que marca em cada edição a luta e as aspirações dos trabalhadores e do povo português, as análises e propostas do Partido. Ponto de encontro anual de dezenas de partidos comunistas e de esquerda, a Festa é, ainda, momento de expressão da solidariedade internacionalista com a luta dos povos e marco importante na cooperação e contributo para a análise do que se passa no mundo.
Reagindo ao conjunto de medidas anunciadas pelo Governo sobre a chamada «Estratégia Nacional da Floresta», a Comissão Política do PCP, em nota emitida anteontem, dia 22, considera que elas constituem, no essencial, «uma declaração de boas intenções, muitas delas já conhecidas e que exigem um nível de investimento público que este Governo não revela intenções de fazer».
Que tudo estaria a postos. Tudo mudara. O trabalho de casa estava feito. O País estava finalmente preparado para o flagelo. Foi com este discurso que o Governo se apresentou ao País para anunciar o que dizia ter feito em matéria de prevenção e combate aos fogos florestais. Bastou porém que chegassem dias mais quentes para que o pesadelo regressasse, em força, consumindo palavras, teorias, propaganda e, pior, vidas humanas, bens materiais, património, recursos naturais.
A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP decidiu anteontem substituir os camaradas Carlos Sousa, no cargo de presidente da Câmara, e Aranha Figueiredo, no cargo de vereador, assumindo uma necessidade de «renovar energias, rejuvenescer e reforçar a equipa, para melhor enfrentar os desafios».
A evolução do emprego e do desemprego, nas estatísticas divulgadas sexta-feira pelo INE, «contraria o discurso oficial», afirmou a CGTP-IN, reagindo às declarações do ministro da Presidência.
Construir a unidade, lutar e escolher estruturas sindicais de classe é a melhor forma de os trabalhadores se salvaguardarem, consideram os comunistas de Coimbra do sector.
Um grupo de personalidades ligadas ao sector intelectual e ao meio universitário e artístico está a subscrever um abaixo-assinado de apoio e solidariedade ao povo palestiniano, pela defesa da paz no Médio Oriente.
A organização independentista basca ETA divulgou um comunicado em que afirma que o processo de paz no País Basco está «numa situação de crise evidente» devido à «atitude mesquinha dos partidos».
Já na segunda semana da entrada em vigor do cessar-fogo, decretado em 14 de Agosto pela resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, os libaneses continuam sob a ameaça do invasor israelita.
De visita a Portugal a convite do PCP, Aleka Papariga, secretária-geral do PC da Grécia (KKE, na sigla original), conversou com o Avante! e explicou algumas das razões que levam ambos os partidos a convergir na leitura e acção dos mais candentes problemas internacionais.
A construção da alternativa revolucionária e o mais recente conflito no Médio Oriente foram temas abordados por Papariga, para quem, a guerra e a política de direita fazem parte de uma mesma estratégia do imperialismo com vista à subjugação dos povos aos seus interesses.
Na Festa do Avante! há toda uma multiplicidade de gostos e sabores que percorrem todo o País. Durante os três dias poderá experimentar, por exemplo, ao almoço, a posta mirandesa e, ao jantar, a espetada da Madeira.
A pouco mais de uma semana para a abertura da trigésima edição da Festa do Avante ainda há muito trabalho para fazer. Há placas para pregar, toldos para coser, paredes para pintar. Todos podem contribuir, participando na jornada de trabalho do próximo fim-de-semana, a última antes da Festa. Há que pôr mãos à obra para fazer a melhor de todas as Festas!
Ao longo dos seus trinta anos, a Festa do Avante! realizou-se em cinco lugares diferentes: em 1976, nos pavilhões da FIL, na Junqueira; em 1977 e 1978, nos terrenos do hipódromo do complexo desportivo do Estádio Nacional, no Jamor; de 1979 a 1986 no Parque de Monsanto, no Casalinho da Ajuda; em 1988 e 1989 em Loures e, desde 1990, na Quinta da Atalaia, no concelho do Seixal.
Estas, quase, três décadas de vida confirmaram a Festa do Avante! como um acontecimento sem paralelo no panorama político e cultural português.